Saiu hoje no Sol esta declaração espantosa de Manuel Alegre “Se foi possível em Lisboa será possível em todo o país” e depois acrescenta o “entendimento à esquerda na Câmara de Lisboa devia ser um exemplo para todo o país, evitando o risco de um triunfo da direita”.
Já num post, que tinha escrito em Março, relatava que António Costa falava de uma coligação entre o PS oficial e Manuel Alegre. Pacheco Pereira respondeu-lhe no Público com um artigo denominado Uma coligação do PS-1 (Sócrates) com um PS-2 (Alegre). Simplesmente o tempo passava e não se via nada. Manuel Alegre recusa ir nas listas do PS e escreve um artigo para o Expresso, É urgente acordar . De facto, era um bom começo para um distanciamento em relação ao PS oficial. Tirava o tapete a alguns dos seus arautos que achavam que perante a ameaça da direita tudo se devia fazer, inclusive votar útil no PS, para que aquela não tivesse uma maioria, um presidente e até as principais Câmaras do País (Lisboa e Porto).
Eis que no lançamento da OPS! Manuel Alegre afirma que estaria disposto até a colar cartazes para que o PS derrotasse a direita. Hoje, no Sol, leio isto. Como a única coligação que vejo em Lisboa, e que foi apadrinhada por Manuel Alegre, é entre Costa e Helena Roseta, seu braço armado para a cidade e antiga militante socialista, concluo que a coligação que o Manuel Alegre deseja para o país é entre ele e o Sócrates, garantindo provavelmente alguns lugares nas listas para os seus amigos, já que ele se reserva para voos mais altos, como sejam as presidenciais.
Hoje começa a ficar claro que a ambição de Alegre é ser Presidente da República, o que não lhe fica mal, e que a estratégia unitária desenvolvida no teatro da Trindade e na Aula Magna não servia para outra coisa do que lhe dar importância política, valorizar as suas hostes e poder negociar com o PS oficial em posição de força. Andou muita gente enganada a acalentar esperanças que de facto não se concretizaram. A vida é assim, mas cá estaremos para depois de 11 de Outubro vermos como tudo isto vai evoluir.
Já num post, que tinha escrito em Março, relatava que António Costa falava de uma coligação entre o PS oficial e Manuel Alegre. Pacheco Pereira respondeu-lhe no Público com um artigo denominado Uma coligação do PS-1 (Sócrates) com um PS-2 (Alegre). Simplesmente o tempo passava e não se via nada. Manuel Alegre recusa ir nas listas do PS e escreve um artigo para o Expresso, É urgente acordar . De facto, era um bom começo para um distanciamento em relação ao PS oficial. Tirava o tapete a alguns dos seus arautos que achavam que perante a ameaça da direita tudo se devia fazer, inclusive votar útil no PS, para que aquela não tivesse uma maioria, um presidente e até as principais Câmaras do País (Lisboa e Porto).
Eis que no lançamento da OPS! Manuel Alegre afirma que estaria disposto até a colar cartazes para que o PS derrotasse a direita. Hoje, no Sol, leio isto. Como a única coligação que vejo em Lisboa, e que foi apadrinhada por Manuel Alegre, é entre Costa e Helena Roseta, seu braço armado para a cidade e antiga militante socialista, concluo que a coligação que o Manuel Alegre deseja para o país é entre ele e o Sócrates, garantindo provavelmente alguns lugares nas listas para os seus amigos, já que ele se reserva para voos mais altos, como sejam as presidenciais.
Hoje começa a ficar claro que a ambição de Alegre é ser Presidente da República, o que não lhe fica mal, e que a estratégia unitária desenvolvida no teatro da Trindade e na Aula Magna não servia para outra coisa do que lhe dar importância política, valorizar as suas hostes e poder negociar com o PS oficial em posição de força. Andou muita gente enganada a acalentar esperanças que de facto não se concretizaram. A vida é assim, mas cá estaremos para depois de 11 de Outubro vermos como tudo isto vai evoluir.
2 comentários:
-Pois é caro doutor, muita gente quis ser enganada e fingiu andar enganada... até ao dia em que não foi mais possível esconder o auto-engano ---O poeta Manuel alegre é raposa velha sabe o que a casa gasta sabe também que pode jogar o jogo de faz de conta que o pessoal de preconceito aceita e gosta de se deixar enganar pois é sonso e gosta de se fazer passar por ingénou ... nos tais encontros " teatro da Trindade e na Aula Magna não servia para outra coisa do que lhe dar importância política, valorizar as suas hostes " eheheh- É verdade, sr. doutor. Serviu para muita coisa e muita gente... além do Manuel Alegre.
é dos tais encontros onde todos sabem que estão a ser usados... mas ninguém se importa muito com a coisa, se dela tirar algum proveito.
O Manuel Alegre é raposa velha...
Serviu e serviu-se ...ele não se importa muito com isso sabe do que aquela casa gastava não haveria perigo...de a coisa cair nas mãos do PC.
Apesar de todos estes remoques ao Alegre já te estou a ver entusiamadíssimo na campanha dele para a Presidência.
Estar sempre com a mão na massa também cansa.
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