12/11/2010

Os Comunistas em Portugal 1921-2010. 3º Colóquio



AUDITÓRIO DA LIVRARIA LER DEVAGAR

ESPAÇO LXFACTORY-ALCÂNTARA-LISBOA


PROGRAMA


SÁBADO 13 NOVEMBRO

10.00 h – Abertura

10.30 h - Cartas de um preso político para a sua filha
Ana Barradas

11.00 h - O PCP e a PIDE perante a homossexualidade
São José Almeida

11.30 h – Debate

12.00 h – Almoço

14.00 h - Desertar contra a guerra colonial – os núcleos de desertores na Europa
José Manuel Lopes Cordeiro

14.30 h - Um maoísmo português?
Miguel Cardina

15.00 h - A segunda vaga do movimento operário português
Ângelo Novo

15,30 h - Debate


DOMINGO 14 NOVEMBRO

10.00 h - O PCP e a Revolução Democrática Nacional
Jorge Nascimento Fernandes

10.30 h - Os Cadernos de Circunstância
Ricardo Noronha

11.30 h - Debate

12.00 h - Almoço

14.00 h - O PCP e o V Governo
Raquel Varela

14.30 h - Do 25 de Abril do Povo à 3ª cisão do PCR/UDP e a constituição da Política Operária
António Barata

15.00 h – Debate
Como já repararam vou intervir Domingo, às 10h00 da manhã. Espero que alguém acorde a tempo de me ir ouvir.
O Resumo da minha intervenção é o seguinte:

Pretende-se provar que o PCP ao inscrever no seu Programa, aprovado em 1965, os oito objectivos da Revolução Democrática e Nacional, que visavam derrubar o fascismo e instalar um regime democrático, sem monopólios e sem a subordinação ao capital estrangeiro, se socorreu do conceito de “etapas intermédias”, que foi inicialmente formulado no VII Congresso da Internacional Comunista (1935) e pelo movimento comunista internacional, ao defender a formação de Frentes Populares e depois, já durante a II Guerra Mundial, de Frentes Nacionais. Este conceito abandonava ou relegava para mais tarde a ideia leninista de revolução socialista imediata. O abandono deste conceito trouxe sem dúvida consequências ao nível da actuação do PCP durante a revolução de Abril e que estão expressas na presente intervenção nas declarações iniciais de Lenine ao chegar a Petrogrado e de Álvaro Cunhal, a Lisboa. Por outro lado, confronta-se esta posição anteriormente assumida pelo PCP com a divulgação recente entre os militantes daquele partido de um texto do PC Grego (KKE) muito crítico da defesa daquelas etapas intermédias e das alianças de classe que daí resultam.

1 comentário:

Zé Neves disse...

Olá
Vou tentar aparecer ainda de manhã.
abç