Como eu esperava ninguém me respondeu à pergunta sobre onde pára o tal comunicado do PCP sobre o 20º aniversário da queda do Muro de Berlim. Ou porque não me lêem ou porque não sabem.
Antes de mais um estado de espírito. Ouvi ontem num programa da SIC Notícias, que tem dedicado longas horas a este tema, alguém da ex-RDA ou que lá tinha regressado, que “uma derrota é uma derrota”. Ninguém, que ainda se considera comunista, pode comemorar com alegria o fim, mesmo que simbólico, daquilo em que acreditou. Mas o problema não está só aí, é que podemos hoje dizer, e houve muitos que ao longo do século XX o foram dizendo, não sendo anti-comunistas, que aquela experiência nada tinha a ver com o socialismo, nem com a construção do comunismo e, por isso, a sua derrota foi benfazeja porque acabou com uma ficção. O seu fim podia mesmo ter dado lugar à construção de uma outra sociedade, essa sim a caminho do socialismo. Mas, para nossa desgraça, a alteração veio atrasada no tempo. Talvez com Khrushchov isso ainda fosse possível, talvez com a Primavera de Praga alguma coisa ainda se pudesse alterar, ou nos anos 20, se Estaline, como Lenine desejava, não tivesse vencido. São demasiadas hipóteses que não se confirmaram. Mas dizia eu que o problema não estava só na derrota ou mesmo, para os mais optimistas, no acabar com uma ficção. O problema central, e que pode ser mascarado com o acesso daqueles povos à democracia, é que quem venceu foi um sistema iníquo, o capitalismo, e mesmo sendo democrático no seu centro, isso não lhe altera a substância e o seu carácter agressivo. Ou seja, ao contrário, do que alguns ingenuamente pensaram com o fim da guerra-fria, os blocos militares não desarmaram, nem a guerra foi banida, em alguns casos tornou-se mesmo infinda. Por isso gostaria de terminar esta parte com a afirmação de que a saída do “socialismo real” ou do que alguns classificam como o capitalismo de Estado, não foi para uma sociedade melhor, como aquela que foi perscrutada no final da Segunda Guerra Mundial, mais à esquerda, mas consistiu na vitória do conservadorismo e do neo-liberalismo e na derrota do comunismo, mas também da social-democracia. Por isso entendo que hoje, para além da justa crítica e da reflexão precisa do que foram as sociedades do “socialismo real”, temos que convir que não caminhamos para um mundo melhor.
Estas são reflexões gerais e de estado de espírito. Mas falemos da história.
Os países do Leste europeu, quando a Segunda Guerra Mundial começou eram, de um modo geral, países atrasados, governados por monarquias anacrónicas e apoiadas em ditadores ou mesmo governos de natureza fascista. Salvava-se desta situação a Checoslováquia, que tinha tradições democráticas, era mais desenvolvida que os países referidos e tinha um forte movimento comunista. Alguns daqueles países, como a Polónia, tinham graves contenciosos com a Rússia e serviram de tampão para a expansão do movimento comunista para a Europa Ocidental.
Como resultado da divisão da Europa em Yalta, entre a URSS e os Aliados Ocidentais, foi atribuída àquela, os países que integravam o que ficou conhecido pela Europa de Leste. E foi-lhe concedido porque esses países já estavam a ser libertados pelo Exército Vermelho. Tivessem os americanos desembarcado um ano antes na Europa ou tivessem, como queria Churchill, mas de muito difícil execução e de duvidosos proveitos, atacado a fortaleza Europa pelo Sul – viu-se o que aconteceu em Itália, onde subiram a passo de caracol – nunca a Europa Leste teria sido socialista. Provavelmente, ainda hoje alguns daqueles países seriam governados por alguma monarquia anacrónica ou algum tiranete de opereta.
Ou seja, o socialismo nos países de Leste foi imposto com a ajuda das baionetas do Exército Vermelho, o que não significa que não tivessem havido movimentações políticas importantes e verdadeira luta inter partidária. Os povos de Leste viram no Exército Vermelho os seus libertadores e os comunistas começaram sem dúvida a ganhar força, não só por terem resistido ao nazi-fascismo, mas por serem portadores de transformações sociais profundas em países onde se registavam grandes desigualdades sociais e atrasos estruturais evidentes. Mas, havia casos, como a Roménia onde eram praticamente inexistentes. É bom igualmente que se diga que esses partidos integravam Frentes Nacionais, com outras organizações políticas anti-fascistas e que o objectivo de Estaline era o do estabelecimento das chamadas Democracias Populares, que correspondiam grosso modo àquilo que o nosso PC propunha no seu programa como a Revolução Democrática e Nacional. No fundo era a tradução concreta do célebre “estado intermédio” ou “etapa intermédia”, entre o fascismo e a revolução socialista, já defendidos pela Internacional Comunista, no seu VII Congresso, em 1935.
Convém também acrescentar que a Checoslováquia e a Jugoslávia foram, por razões diferentes a excepção aos restantes casos. No primeiro país, os comunistas ganharam as eleições, com 38% dos votos, e portanto tiveram possibilidades de formar governo democraticamente. No segundo, os exércitos de Tito expulsaram os alemães antes da chegada dos russos e como o partido comunista saiu vitorioso na guerra de guerrilha, não estava interessado em fazer unidade com as restantes forças anti-fascistas, quase inexistentes, e em estabelecer um “estado intermédio”. Os jugoslavos defendiam e implantaram, ao contrário do que desejava Estaline, uma República Socialista.
A responsabilidade pelo início da guerra-fria é ainda hoje objecto de discussão histórica. Mas, não há dúvida que ela começa quando na Conferência de Potsdam, ocorrida já depois da guerra na Europa ter acabado, mas antes da vitória sobre o Japão, Truman avisa Estaline que já possuía uma “nova arma potente” e dias depois lança-a em Hiroshima e Nagasaki, ameaçando assim, mesmo que indirectamente, a URRS com a bomba atómica. Seja como for Estaline sempre limitou a sua área de influência aos países que lhe tinham sido atribuídos em Yalta, permitindo assim que os comunistas gregos, cujo país não estava na sua área de influência, fossem sacrificados num guerra civil cruenta conduzida primeiro por ingleses, depois por americanos.
O calendário é apertado e não me interessa agora enumerá-lo, mas ao Plano Marshall americano para apoiar o ocidente e permitir expulsar os comunistas dos Governos de Unidade Nacional estabelecidos a oeste correspondeu, por parte da União Soviética, à tomada do poder pelos Partidos Comunistas nos países de Leste, cujo exemplo mais significativo é o chamado Golpe de Praga (1948), em que os comunistas checos tomam sozinhos conta do poder expulsando todos os outros partidos da coligação governamental. A ficção das chamadas Democracias Populares, os tais “estados intermédios”, dá lugar à socialização forçada da economia e uma integração ainda mais forçada nos interesses económicos da União Soviética. Culminando tudo isto, no início dos anos 50, tal como nos processos de Moscovo de 1936-38, com o julgamento, na maioria das capitais dos países de Leste, de vários dirigentes comunistas (Processo Rajk, Budapeste, 1949; Processo Slansky, 1952, Praga). Tito, porque tinha maior poder e independência, resiste às directivas de Estaline e é expulso do movimento comunista e acusado dos piores desvios (1948). É mais uma vez o horror em nome do socialismo. Estes factos, hoje muito esquecidos, levaram à condenação à morte de muitos dirigentes dos PC nacionais, só porque em alguma vez na vida tinham defendido a independência dos seus partidos. Se tiver tempo ainda um dia hei-de relembrar aqui os heróis comunistas mortos pela sangria estalinista. É pois neste contexto desgraçado que a experiência socialista começa nas Democracias Populares. Depois são as ingerências, as mudanças de estilo. Ainda hoje foram mostradas nas televisões os protestos populares de 1953, na RDA. Ora elas correspondem à morte de Estaline e à luta pelo poder na ex-URRS. Parece que Beria, o terrível, as apoiou, contra a direcção que depois o matou. Em 1956, as alterações na Polónia e principalmente na Hungria, tiveram a ver com a destalinização iniciada por Khrushchov. Foi a alteração da equipa dirigente da URSS, com a subida ao poder de Gorbatchev, que deu também origem à queda do Muro de Berlim e depois ao desmoronar do “socialismo real” nos países de Leste.
Estes nunca foram verdadeiramente independentes desde o final da II Guerra Mundial, apesar da sua história, como a da URSS, não ser toda homogénea neste últimos 60 anos. Compreende-se pois bem que a queda do Muro fosse para estes países, não sei se para todo o seu povo, o aceder a uma liberdade que ainda não tinham conseguido alcançar.
Antes de mais um estado de espírito. Ouvi ontem num programa da SIC Notícias, que tem dedicado longas horas a este tema, alguém da ex-RDA ou que lá tinha regressado, que “uma derrota é uma derrota”. Ninguém, que ainda se considera comunista, pode comemorar com alegria o fim, mesmo que simbólico, daquilo em que acreditou. Mas o problema não está só aí, é que podemos hoje dizer, e houve muitos que ao longo do século XX o foram dizendo, não sendo anti-comunistas, que aquela experiência nada tinha a ver com o socialismo, nem com a construção do comunismo e, por isso, a sua derrota foi benfazeja porque acabou com uma ficção. O seu fim podia mesmo ter dado lugar à construção de uma outra sociedade, essa sim a caminho do socialismo. Mas, para nossa desgraça, a alteração veio atrasada no tempo. Talvez com Khrushchov isso ainda fosse possível, talvez com a Primavera de Praga alguma coisa ainda se pudesse alterar, ou nos anos 20, se Estaline, como Lenine desejava, não tivesse vencido. São demasiadas hipóteses que não se confirmaram. Mas dizia eu que o problema não estava só na derrota ou mesmo, para os mais optimistas, no acabar com uma ficção. O problema central, e que pode ser mascarado com o acesso daqueles povos à democracia, é que quem venceu foi um sistema iníquo, o capitalismo, e mesmo sendo democrático no seu centro, isso não lhe altera a substância e o seu carácter agressivo. Ou seja, ao contrário, do que alguns ingenuamente pensaram com o fim da guerra-fria, os blocos militares não desarmaram, nem a guerra foi banida, em alguns casos tornou-se mesmo infinda. Por isso gostaria de terminar esta parte com a afirmação de que a saída do “socialismo real” ou do que alguns classificam como o capitalismo de Estado, não foi para uma sociedade melhor, como aquela que foi perscrutada no final da Segunda Guerra Mundial, mais à esquerda, mas consistiu na vitória do conservadorismo e do neo-liberalismo e na derrota do comunismo, mas também da social-democracia. Por isso entendo que hoje, para além da justa crítica e da reflexão precisa do que foram as sociedades do “socialismo real”, temos que convir que não caminhamos para um mundo melhor.
Estas são reflexões gerais e de estado de espírito. Mas falemos da história.
Os países do Leste europeu, quando a Segunda Guerra Mundial começou eram, de um modo geral, países atrasados, governados por monarquias anacrónicas e apoiadas em ditadores ou mesmo governos de natureza fascista. Salvava-se desta situação a Checoslováquia, que tinha tradições democráticas, era mais desenvolvida que os países referidos e tinha um forte movimento comunista. Alguns daqueles países, como a Polónia, tinham graves contenciosos com a Rússia e serviram de tampão para a expansão do movimento comunista para a Europa Ocidental.
Como resultado da divisão da Europa em Yalta, entre a URSS e os Aliados Ocidentais, foi atribuída àquela, os países que integravam o que ficou conhecido pela Europa de Leste. E foi-lhe concedido porque esses países já estavam a ser libertados pelo Exército Vermelho. Tivessem os americanos desembarcado um ano antes na Europa ou tivessem, como queria Churchill, mas de muito difícil execução e de duvidosos proveitos, atacado a fortaleza Europa pelo Sul – viu-se o que aconteceu em Itália, onde subiram a passo de caracol – nunca a Europa Leste teria sido socialista. Provavelmente, ainda hoje alguns daqueles países seriam governados por alguma monarquia anacrónica ou algum tiranete de opereta.
Ou seja, o socialismo nos países de Leste foi imposto com a ajuda das baionetas do Exército Vermelho, o que não significa que não tivessem havido movimentações políticas importantes e verdadeira luta inter partidária. Os povos de Leste viram no Exército Vermelho os seus libertadores e os comunistas começaram sem dúvida a ganhar força, não só por terem resistido ao nazi-fascismo, mas por serem portadores de transformações sociais profundas em países onde se registavam grandes desigualdades sociais e atrasos estruturais evidentes. Mas, havia casos, como a Roménia onde eram praticamente inexistentes. É bom igualmente que se diga que esses partidos integravam Frentes Nacionais, com outras organizações políticas anti-fascistas e que o objectivo de Estaline era o do estabelecimento das chamadas Democracias Populares, que correspondiam grosso modo àquilo que o nosso PC propunha no seu programa como a Revolução Democrática e Nacional. No fundo era a tradução concreta do célebre “estado intermédio” ou “etapa intermédia”, entre o fascismo e a revolução socialista, já defendidos pela Internacional Comunista, no seu VII Congresso, em 1935.
Convém também acrescentar que a Checoslováquia e a Jugoslávia foram, por razões diferentes a excepção aos restantes casos. No primeiro país, os comunistas ganharam as eleições, com 38% dos votos, e portanto tiveram possibilidades de formar governo democraticamente. No segundo, os exércitos de Tito expulsaram os alemães antes da chegada dos russos e como o partido comunista saiu vitorioso na guerra de guerrilha, não estava interessado em fazer unidade com as restantes forças anti-fascistas, quase inexistentes, e em estabelecer um “estado intermédio”. Os jugoslavos defendiam e implantaram, ao contrário do que desejava Estaline, uma República Socialista.
A responsabilidade pelo início da guerra-fria é ainda hoje objecto de discussão histórica. Mas, não há dúvida que ela começa quando na Conferência de Potsdam, ocorrida já depois da guerra na Europa ter acabado, mas antes da vitória sobre o Japão, Truman avisa Estaline que já possuía uma “nova arma potente” e dias depois lança-a em Hiroshima e Nagasaki, ameaçando assim, mesmo que indirectamente, a URRS com a bomba atómica. Seja como for Estaline sempre limitou a sua área de influência aos países que lhe tinham sido atribuídos em Yalta, permitindo assim que os comunistas gregos, cujo país não estava na sua área de influência, fossem sacrificados num guerra civil cruenta conduzida primeiro por ingleses, depois por americanos.
O calendário é apertado e não me interessa agora enumerá-lo, mas ao Plano Marshall americano para apoiar o ocidente e permitir expulsar os comunistas dos Governos de Unidade Nacional estabelecidos a oeste correspondeu, por parte da União Soviética, à tomada do poder pelos Partidos Comunistas nos países de Leste, cujo exemplo mais significativo é o chamado Golpe de Praga (1948), em que os comunistas checos tomam sozinhos conta do poder expulsando todos os outros partidos da coligação governamental. A ficção das chamadas Democracias Populares, os tais “estados intermédios”, dá lugar à socialização forçada da economia e uma integração ainda mais forçada nos interesses económicos da União Soviética. Culminando tudo isto, no início dos anos 50, tal como nos processos de Moscovo de 1936-38, com o julgamento, na maioria das capitais dos países de Leste, de vários dirigentes comunistas (Processo Rajk, Budapeste, 1949; Processo Slansky, 1952, Praga). Tito, porque tinha maior poder e independência, resiste às directivas de Estaline e é expulso do movimento comunista e acusado dos piores desvios (1948). É mais uma vez o horror em nome do socialismo. Estes factos, hoje muito esquecidos, levaram à condenação à morte de muitos dirigentes dos PC nacionais, só porque em alguma vez na vida tinham defendido a independência dos seus partidos. Se tiver tempo ainda um dia hei-de relembrar aqui os heróis comunistas mortos pela sangria estalinista. É pois neste contexto desgraçado que a experiência socialista começa nas Democracias Populares. Depois são as ingerências, as mudanças de estilo. Ainda hoje foram mostradas nas televisões os protestos populares de 1953, na RDA. Ora elas correspondem à morte de Estaline e à luta pelo poder na ex-URRS. Parece que Beria, o terrível, as apoiou, contra a direcção que depois o matou. Em 1956, as alterações na Polónia e principalmente na Hungria, tiveram a ver com a destalinização iniciada por Khrushchov. Foi a alteração da equipa dirigente da URSS, com a subida ao poder de Gorbatchev, que deu também origem à queda do Muro de Berlim e depois ao desmoronar do “socialismo real” nos países de Leste.
Estes nunca foram verdadeiramente independentes desde o final da II Guerra Mundial, apesar da sua história, como a da URSS, não ser toda homogénea neste últimos 60 anos. Compreende-se pois bem que a queda do Muro fosse para estes países, não sei se para todo o seu povo, o aceder a uma liberdade que ainda não tinham conseguido alcançar.
Terminaria, para aqueles que acham que em termos globais nós devemos festejar a queda do Muro com a sentença de António Vitorino hoje na RTP I. A queda do Muro de Berlim só veio confirmar que não há alternativa à economia de mercado e que a única coisa que temos que fazer é regulá-lo. É por estas e por outras que a mim não me apetece comemorar a sua queda.
Cartaz de o filme A confissão (L’Aveu), 1970, de Costa Gravas, cujo argumento se baseia na obra, com o mesmo nome, de Artur London e é relativa ao Processo Slansky, que envolveu igualmente aquele autor.
PS. (11/11/09): Como já vem sendo hábito, há pequenas alterações no post de carácter redaccional .
2 comentários:
"Ninguém, que ainda se considera comunista, pode comemorar com alegria o fim, mesmo que simbólico, daquilo em que acreditou."
Fique sabendo que nem todos os comunistas, mesmo no idos de 60 e 70, consideravam "aquilo" socialismo.
No meu caso foi com alivio, e alguma alegria, que assisti, via TV, à queda do muro.
Desculpe que lhe diga, mas quando o Muro caiu estávamos em 1989, era facílimo para quem, mesmo sendo militante do PCP, achar que aquilo não era socialismo. Nos anos 60 e 70, sendo militante do PCP, achar que aquilo não era socialismo era um pouco mais difícil e aberrante. Se pertencêssemos a algum dos muitos grupos esquerdistas que por essa altura apareceram, aquilo de facto não era socialismo, porque o verdadeiro estava na Albânia ou na China ou então a tentar realizar-se em qualquer revolução do Terceiro Mundo
Quanto à minha frase, ela tem que ser vista primeiro como um estado de espírito, segundo tem que ser enquadrada por aquilo que digo adiante ou seja, sendo compreensível que os povos daqueles países assumam a queda do Muro de Berlim como uma libertação, o resto do mundo não terá grandes motivos para festejos, porque aquilo representou a vitória de um dos campos que, no seu conjunto, também não se pode orgulhar de muita coisa.
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