
Os dois primeiros referem-se às críticas que o Presidente do Parlamento Europeu e a Sr.ª Merkel endereçaram, respectivamente, a Portugal, e à sua politica de ir buscar dinheiro a Angola, e à Madeira pela má aplicação dos fundos comunitários. Em qualquer dos casos MST acha justas as críticas referidas. Neste post não irei discutir este assunto.
A seguir vem a posição da Associação dos Oficiais das Forças Armadas em relação às declarações de Aguiar Branco, Ministro da Defesa. Aqui critica violentamente aquela posição proferindo uma série de dislates que também não irei comentar. No final refere-se igualmente à crítica de António José Seguro a Vasco Graça Moura, defendendo a posição sobre o Acordo Ortográfico que este tomou no Centro Cultural de Belém.
Se a dois dos assuntos sou indiferente, já a posição sobre as declarações da S.ª Merkel e sobre os militares me parecem profundamente descabidas, e as últimas mesmo profundamente reaccionárias. Mas, o mais grave é a abordagem que faz da frase de Passos Coelho sobre “os piegas”. MST leva completamente à letra a intervenção do primeiro-ministro, achando que ele estava só a referir-se aos coitadinhos dos alunos e não ao conjunto do país. A propósito do tema refere mesmo um episódio da sua vida pessoal, de aluno de escola pública no Marão, em que faz a descrição das virtudes da escola de antanho, com frio e gelo, sem refeitório, nem pavilhão desportivo e muito menos aquecimentos. Pobre MST que não consegue perceber que tudo isto resultava a extrema pobreza do país e que se se conseguiu, passados estes anos, alguma melhoria significativa nas condições das escolas, isso se deve ao 25 de Abril e ao crescimento económica que se verificou daí para cá.
Sem comentários:
Enviar um comentário