17/09/2011

Ainda a casa do Primeiro-ministro na Manta Rota

Mais uma vez me venho justificar junto dos meus leitores do atraso na publicação de novo post. As razões de saúde, que não melhora, continuam a ser um dos motivos, a que não se deixa de juntar, tal como já vos disse, a errância estival, que na verdade se resume a uma constante ida e vinda entre Lisboa e a Manta Rota.

Lá voltei eu mais uma vez àquela praia. Já tinha visto pela reportagem da TVI, que vos referi no post anterior, onde ficava situada a casa que o primeiro-ministro alugara. Desta vez verifiquei que não se situava a mais de 200 m da minha, de onde ainda se avistava uma parede e o telhado. Sei já quem é o dono, neste caso a dona, visto que o marido morreu. No entanto, nada disto valia uma linha se não tivesse sucedido aquilo que vos irei relatar.



Um dia antes da minha partida apareceu o actual dono da casa situada em frente da minha, que vinha tomar posse da casa que o pai, que morrera este ano, lhe tinha deixado. Conversa par ali, conversa para acolá, sou desafiado a ir visitá-la para ver os projectos que o meu vizinho tinha em mente para transformá-la. Quando cheguei ao pátio de trás não é que não avisto a piscina e toda a área envolvente da mesma, onde tinham passado férias o primeiro-ministro e a família, ainda por cima funcionando como balcão já que o terreno era desnivelado e o pátio do meu vizinho ficava mais alto do que a piscina de Sua Ex.ª. Pensei logo no local maravilhoso que os paparazzi dispunham para fotografar as intimidades ministeriáveis, era só encostarem-se ao muro e passar todo o dia disparar as suas máquinas fotográficas. Sei que nada disto sucedeu, porque a casa esteve fechada durante todo o mês de Agosto.

Mas mal eu tinha tido este pensamento de voyeur, eis que no dia a seguir me telefona o meu amigo, pior que estragado, porque estavam a pôr uma chapa de ondulada, em volta da piscina que lhe emparedava o seu quintal traseiro. Parece que tinha havido transmissão de pensamento. Não sei como é que o assunto se vai resolver, ainda não falei com este meu vizinho, mas sei que pelo menos irá bracejar contra tão indesejada medida.

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