tag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post3136312799730934519..comments2023-06-10T15:40:41.626+01:00Comments on Trix-Nitrix: Alguns esclarecimentos necessários. O caso FreeportJorge Nascimento Fernandeshttp://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-49679535919824737752009-01-30T16:24:00.000+00:002009-01-30T16:24:00.000+00:00Meu caro, por favor não se deixe desviar do assunt...Meu caro, por favor não se deixe desviar do assunto em discussão por esse senhor A.M.Pinto. Se não o quer calar pois já vi que não gosta de censuras, publique-o mas não lhe dê troco e, se possível, continue a informar-nos. Bem-haja por isso.V. Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/00677475765622313396noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-17700008876911357632009-01-29T02:32:00.000+00:002009-01-29T02:32:00.000+00:00Quem vem ao meu blog chamar-me bufo há-de de certe...Quem vem ao meu blog chamar-me bufo há-de de certeza conceder que eu no seu lhe chame aldrabão e com razão. Mas o problema não é a gabarolice do relatório ser da OCDE é você achar que para mim na luta política valia tudo e ir depois ao seu blog e encontrar uma pequena provocação a um dirigente da FENPROF, que também não será dos meus preferidos, mas que merecia mais do que o tom chocarreiro em que o trata.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-3824400466887523882009-01-29T01:45:00.000+00:002009-01-29T01:45:00.000+00:00Precipitou-se a dois títulos.Porque nem sempre est...Precipitou-se a dois títulos.<BR/>Porque nem sempre estou por aqui, só agora me foi possível publicar o seu educado comentário. E, apesar de ter a preocupação de deixar insultos e lixo à porta - basta ler um post a tal propósito, bem anterior a estas tricas -, desta vez concedo. Por uma boa razão: como não é anónimo, eu prefiro que as pessoas, no que comenta no seu blog e no que agora deixa no meu, fiquem com um retrato fiel, com as pinceladas que julga ficarem bem no seu auto-retrato. E faço isso com prazer.<BR/><BR/>Quanto ao tema que comenta: publiquei a notícia tal e qual o Público a deu à luz. Como parece ser, para si, um jornal de referência, bom seria que se fosse lá queixar.<BR/><BR/>Agora: aqui no seu blog, você pode chamar-me o que quiser, que isso não posso evitar. Na minha casa, insultos ou lixo, ficarão à porta. Chame a isto censura ou não.<BR/>A idade impõe compostura. A cada qual a escolha sobre a maneira como quer estar aqui.<BR/>Esta a resposta que tb lhe darei no meu blog. Porque a merece.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-11026141718030503712009-01-29T00:31:00.000+00:002009-01-29T00:31:00.000+00:00Ora aqui está. Aquele que chamava aos outros bufos...Ora aqui está. Aquele que chamava aos outros bufos e afirmava que os seus post não iam à censura prévia, não se importa de fazer censura aos outros, não publicando um comentário assinado, o meu, em que o acusa de aldrabão. A. Moura Pinto tem um post provocador chamado “Já só faltava a OCDE Nogueira”, em que, acreditando piamente na propaganda do PS e em José Sócrates, atira à cara de Nogueira, o dirigente da FENPROF, o relatório da OCDE que diz tão bem da política educativa da Ministra. Já hoje se sabe que o relatório não é da OCDE mas sim de um grupo contratado pelo Ministério, que, segundo diz, utiliza a metodologia da OCDE. Parece que a pesquisa foi efectuada em 6 Câmaras, todas do PS e uma do Major, a de Gondomar.<BR/>(Para ver o seu blog basta clicar no seu nome)Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-68631487808922626082009-01-28T16:12:00.000+00:002009-01-28T16:12:00.000+00:00Não ofendeu minimamente, claro. Acho que foi impor...Não ofendeu minimamente, claro. Acho que foi importante o esclarecimento, até porque o termo usado pelo programa «autor» é equívoco: autor da mensagem ou autor do blogue? E também porque a censura é, infelizmente, muito comum entre diversos donos de blogues, a propósito, neste aspecto, os meus parabéns pois mantém um blogue aberto a anónimos e, que eu tenha reparado, não elimina comentários de que não gosta (alguns mesmo impertinentes para o assunto e a roçar a calúnia/insinuação). Acho correcto que os mantenha, quando começamos a filtrar não se sabe onde se acaba.<BR/><BR/>Por acaso ainda não tinha reparado que tinha passado a post... vou ver.Mário Santos Reishttps://www.blogger.com/profile/05595418228988416979noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-4419395014757351182009-01-28T15:59:00.000+00:002009-01-28T15:59:00.000+00:00Não o quis ofender com a afirmação de que o coment...Não o quis ofender com a afirmação de que o comentário tinha sido retirado pelo autor e não pelo administrador (penso que é uma boa designação). Simplesmente, como sabe, isto na blogosfera como somos todos lobos uns para os outros, em que eu próprio me incluo, é preciso estar de pé atrás, para não haver alguém a acusar-me de ter censurado um comentário, coisa que até a momento não fiz e espero não ter nunca que o fazer.<BR/>Como já deve ter reparado aproveitei o seu comentário para o reproduzir como post, já que ele continha correcções que eram importantes, pois o meu post tinha servido para outros bloggers, e não só, compreenderem o Processo de AIA.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-91951725858887754842009-01-28T14:44:00.000+00:002009-01-28T14:44:00.000+00:00Sim, fui eu que retirei o comentário e sim, porque...Sim, fui eu que retirei o comentário e sim, porque me tinha enganado. (aliás ficou registado que o comentário foi retirado pelo autor, noutro caso diria que teria sido retirado pelo admnistrador).<BR/><BR/>Como não poderia editar o comentário optei por o retirar, corrigir e publicar novamente.Mário Santos Reishttps://www.blogger.com/profile/05595418228988416979noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-24615447501582469392009-01-28T14:40:00.000+00:002009-01-28T14:40:00.000+00:00Não, não sou o Silva. Sou o Reis.E não, não estou ...Não, não sou o Silva. Sou o Reis.<BR/><BR/>E não, não estou por dentro do assunto Freeport. O que sei deste caso é pelos jornais.<BR/><BR/>Estou, isso sim, por dentro dos procedimentos de AIA. Dos procedimentos burocráticos normais e das comuns práticas e expedientes mais heterodoxos.Mário Santos Reishttps://www.blogger.com/profile/05595418228988416979noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-60395661003544740592009-01-28T14:32:00.000+00:002009-01-28T14:32:00.000+00:00Que fique bem claro que não foi o dono do blog que...Que fique bem claro que não foi o dono do blog que retirou o último comentário, mas sim o seu autor, facto que os meus conhecimentos destas técnicas de blogger me impedem de saber como se faz. Ainda tive oportunidade de ler o comentário e fiquei com a ideia que o autor se tinha enganado. Mas continue a escrever sempre que é bem-vindo.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-68782938845011181202009-01-28T12:19:00.000+00:002009-01-28T12:19:00.000+00:00Este comentário foi removido pelo autor.Mário Santos Reishttps://www.blogger.com/profile/05595418228988416979noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-61000725526519466982009-01-28T01:37:00.000+00:002009-01-28T01:37:00.000+00:00Ingénuo – você o confessa – e apressado, acrescent...Ingénuo – você o confessa – e apressado, acrescento. <BR/><BR/>Por isso nem se deu conta do despudorado apelo que faz à bufaria. Deve assentar-lhe que nem uma luva, mas poderia ser mais discreto. Mas a ingenuidade é uma chatice.<BR/><BR/>Que diabo: tinha no meu blog tantos pretextos para descredibilizar os meus argumentos e não se deu conta? E sabe porque tem os meus textos como excelentes argumentos? Porque não foram à censura prévia. E são mesmo bons para vir a alhos com bugalhos,como dá a entender.<BR/><BR/>Espero que seja seguido o seu pedido. Gosto de ser visitado. E mais: quem vier terá, antes disso, lido um comentário que é um auto-retrato que envergonharia qq um.<BR/><BR/>Repare como foi perdendo o pé. E até o verniz lhe estalou, com esta tirada, além do mais, mal educada.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-45225103705315817802009-01-28T01:14:00.000+00:002009-01-28T01:14:00.000+00:00A todos os que leram esta pequena controvérsia ent...A todos os que leram esta pequena controvérsia entre mim e um tal A. Moura Pinto<BR/>Eu ingenuamente, como sempre, fui respondendo às dúvidas, imprecações, pequenos insultos que um senhor que eu não conhecia de parte nenhuma resolveu pespegar no meu blog. A conversa azedou-se e eu achei que devia pôr cobro no assunto.<BR/>Tive agora a curiosidade de ir ver o seu blog. É fácil, basta clicar no seu nome. E o que reparo, quem vinha para aqui pregar moral e honestidade, tem uns posts chocarreiros, no pior estilo, contra o Fernando Rosas, o dirigente do Sindicato dos Professores, o protesto legítimo da concelhia de Lisboa do BE sobre as vacas na praça de Espanha, etc., etc. Ou seja este senhor, que mais não faz do que defender o Sócrates e a facção de direita do PS, arvora-se em defensor da moral pública e da seriedade na Net. Triste figura. Vão lá, que é para verem. Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo, e é bem verdade.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-28853895105731699332009-01-27T20:40:00.000+00:002009-01-27T20:40:00.000+00:00Se azedou, eu retiro-me.Mas não apenas por isso, p...Se azedou, eu retiro-me.<BR/>Mas não apenas por isso, por ter azedado. Mas por se dar ares com issa tirada de não desejar contribuir para o meu peditório. <BR/>Eu, nisto, não pediria coisa alguma a quem não gosta de ser questionado. Que poderia ter para dar, quando não aguenta que o contrariem? E se lhe basta a auto-suficiência e a preciosidade de quem consigo concorda, deixe-se estar. Continue nessa de desmacarar as ideias dominantes, mesmo que à custa de preferir impôr as suas.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-68114547309287570732009-01-27T19:49:00.000+00:002009-01-27T19:49:00.000+00:00Resposta a A. Moura PintoA conversa está a azedar-...Resposta a A. Moura Pinto<BR/>A conversa está a azedar-se, eu digo-lhe certas coisas e o senhor responde com outras, como se não percebesse o que afirmo. Disse-lhe que no início do meu post fazia a prevenção contra aqueles que se utilizavam de certas sujeiras para fazer oposição e que o meu ódio não era de “estimação”, mas sim político e o senhor responde-me que eu defendo em política o vale tudo. Depois lamenta que eu não tenha ouvido Silva Pereira (SP), dizendo que tanto dava ouvir como não. Quando eu tento rebater aquilo que soube através do Público sobre o que SP disse.<BR/>Por isto, penso que não vamos a lado nenhum e como eu estou em minha casa, pode o senhor continuar a comentar que eu não contribuirei para o seu peditório.<BR/><BR/>Resposta ao Mário (será o Silva?)<BR/>As suas informações são preciosas, de alguém que está metido no assunto. Depois do que disse, e que penso que vem confirmar o que afirmei, não tenho mais nada a acrescentar.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-35660722775498513352009-01-27T16:28:00.000+00:002009-01-27T16:28:00.000+00:00Vamos lá a ver se consigo expressar isto...Não me ...Vamos lá a ver se consigo expressar isto...<BR/><BR/>Não me parece que se tenha chamado burro, explícita ou implicitamente, ao sr. PM, na altura Ministro do Ambiente, por estar na tal reunião.<BR/><BR/>Nem se vá por uma demagógica tentativa dicotómica tipo, se não se lhe está a chamar burro está-se-lhe a chamar corrupto.<BR/><BR/>Não me parece que seja isso que interessa a nível da avaliação de políticas, de processos e da eficácia nos seus objectivos (interessará a nível de investigação criminal, não nestes comentários).<BR/><BR/>Agora o que interessa, o que me interessa, é ver como um processo pode ser desvirtuado mantendo-se no fio da regularidade.<BR/><BR/>Na descrição que Jorge Nascimento Fernandes faz do processo de AIA há um pormenor, que é de facto um «pormaior», que não é rigoroso: a Comissão de Avaliação não propõe uma Declaração de Impacte Ambiental.<BR/><BR/>A Comissão de Avaliação emite um Parecer Técnico (é o nome e a função).<BR/><BR/>Baseado no Parecer Técnico da Comissão de Avaliação, o Director da Autoridade de AIA (neste caso a CCDR-LVT), este sim propõe uma DIA à Tutela.<BR/><BR/>A Tutela emite a DIA, que pode ser no sentido do teor do parecer técnico (e da proposta de DIA) ou não, visto que o parecer técnico da comissão de AIA não vincula a Tutela.<BR/><BR/>Agora aqui é que a suídea torce o apêndice caudal:<BR/><BR/>A(s) Tutela(s) não gosta(m) de decidir contra o teor dos pareceres técnicos...<BR/><BR/>... preferem que esses pareceres já venham com o teor «certo».<BR/><BR/>O que se compreende, dá muito menos trabalho, claro.<BR/><BR/>(estes três últimos parágrafos são interpretação pessoal, atenção).<BR/><BR/>Agora vamos ao caso concreto, depois de feito este enquadramento.<BR/><BR/>Estamos em pleno processo de AIA,<BR/><BR/>em processo burocrático de avaliação meramente técnica,<BR/><BR/>por uma comissão de técnicos de serviços da administração designados para o efeito,<BR/><BR/>cujo objectivo é elaborar um PARECER TÉCNICO (sobre o ambiente, paisagem, águas, ar, ordenamento, conservação, património, ruído, etc etc),<BR/><BR/>que acompanhará então a proposta de DIA a enviar à Tutela,<BR/><BR/>que decidirá a bondade do projecto e dos seus impactos ponderando questões superiores à mera avaliação técnica pois é uma decisão política,<BR/><BR/>então a questão:<BR/><BR/>o que é que a Tutela está a fazer a promover uma reunião com os intervenientes durante o processo administrativo de avaliação técnica?!<BR/><BR/>seja o Ministro, seja o Secretário de Estado, pouco importa (na verdade, na prática, não é bem assim, os pesos são diferentes). O objectivo qual será?<BR/><BR/>Vamos ser cândidos: isto não poderá condicionar a comissão técnica levando-a a sentir ser esta uma mensagem de qual o sentido pretendido pela Tutela?<BR/><BR/>Continuando na candura, tratar-se-á de distracção, de modéstia, de incosciência do seu próprio poder e do seu potencial condicionador?<BR/><BR/>O facto é que, para além da espuma do caso concreto e seus dividendos políticos, não se retiram ilações, neste como noutros casos.<BR/><BR/>Ilações no sentido de tornar a decisão técnica mais independente. De verificar, avaliar, em que medida é que os processos e procedimentos garentem a melhor decisão.<BR/><BR/>É, também, uma questão de avaliação...<BR/><BR/>...e de independência e transparência.<BR/><BR/>(PS- o assunto «zanga de comadres», esse é bom para a minha avó, que não perde a novela das seis e meia...)Mário Santos Reishttps://www.blogger.com/profile/05595418228988416979noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-76408310321905015272009-01-27T15:47:00.000+00:002009-01-27T15:47:00.000+00:00Pois é. Mas desculpe a franqueza.Pena não ter ouvi...Pois é. Mas desculpe a franqueza.<BR/><BR/>Pena não ter ouvido o Pedro Silva Pereira. Mas de que lhe valeria isso, se, como diz, é “um caso curioso de mimetismo de personalidade”? Basta esta tirada, para se dispensar de ouvir os argumentos?<BR/><BR/>Depois, a questão não é o diploma distar cerca de 2 meses da DIA. A questão, queira ou não, é que o novo diploma não serviu para sustentar a DIA. Esta sustentou-se no anterior diploma.<BR/><BR/>E ainda: a DIA é um acto administrativo. Como tal nem sequer se encontrou no mesmo local em que o diploma foi aprovado. Ou não distingue uma coisa da outra?<BR/><BR/>Pormenores?<BR/>Diria que não, para quem, pelo que aparenta, vale tudo, com o pretexto vulgar de que se trata de luta política. Como se a luta política não pudesse ser coisa nobre.<BR/><BR/>Quanto ao “som e a fúria”… deixemos Faulkner fora do tema. Está mais que inocente nisto. O monstruoso Janson, no meio disto, parece um anjo.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-16494098050008300482009-01-27T15:22:00.000+00:002009-01-27T15:22:00.000+00:00Resposta a A. Moura PintoComecemos pelos “odiozinh...Resposta a A. Moura Pinto<BR/>Comecemos pelos “odiozinhos de estimação”. Eu combato politicamente José Sócrates, e a direita como já deve ter percebido pelo meu blog. Preocupam-me as questões da ideologia e da maneira subtil com são ministradas à opinião pública. Por isso logo no início do meu post fiz esta advertência. No entanto, porque este assunto andava perto de áreas em que eu tecnicamente tinha trabalhado, achei que devia dar algumas explicações para uma melhor compreensão do que estava em causa. Assim, o meu post tem uma parte meramente informativa e outra interpretativa. Se quiser, com estados de alma. A luta política não é um inquérito policial. Participam nela o “som e a fúria”, como de resto José Sócrates tem amplamente demonstrado quando ataca a oposição na Assembleia da República.<BR/>Por acaso sucede, que até conheci José Sócrates pessoalmente e vi-o a actuar em trabalho e, se quer que lhe diga, fiquei com uma péssima impressão dele, mas não fui só eu, todos os portugueses que naquele momentos tiveram a “felicidade” de conhecer o Senhor ficaram com essa impressão. Mas isto são águas passadas, de difícil comprovação e que poderão ser tomadas como “odiozinhos pessoais”.<BR/>Quanto à intervenção de Silva Pereira, que é um caso curioso de mimetismo de personalidade, não a vi. Li só hoje no Público algumas das suas afirmações. E há uma que desde logo me despertou a atenção é dizer que o diploma dista da DIA cerca de dois meses. É verdade que a lei só foi publicada em Maio no DR, mas foi levada a Conselho de Ministros no mesmo dia em que foi feita a declaração de DIA em relação ao Freeport. Desde logo se as declarações dele foram neste sentido, está-se a querer lançar poeira para a opinião pública. Porque de facto o que ninguém pode escamotear é que a Zona A do empreendimento, que era aquela que tinha mais área edificada, foi retirada do limite da ZPE. Mas sobre isto irei fazer provavelmente um novo post.<BR/>Até breve.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-58140137017761985852009-01-27T14:40:00.000+00:002009-01-27T14:40:00.000+00:00Resposta a um anónimo atrevidoJá que sabe tanto a ...Resposta a um anónimo atrevido<BR/>Já que sabe tanto a meu respeito era da mais elementar educação apresentar-se e não ficar encoberto pelo anonimato. Lamento que o não tenha feito. <BR/>Como não deve perceber nada da legislação da função pública, nem perceber português, eu passo-lhe a explicar. Deveria saber que só me estava interdito desenvolver trabalho na privada que conflituasse com o trabalho executado nos serviços públicos. Por isso eu afirmei que, se estava tão bem informado da minha actividade profissional, saberia que na DGA eu não executava quaisquer tarefas relacionadas com o EIA, ou se quiser com o AIA. Como ficou claro no meu post eu trabalhei em EIA, para a tal empresa privada onde o Sr. diz que trabalhava, por acaso com técnicos de grande valor e honradez profissional, como o Eng. Santos Gonçalves, já falecido Quanto ao técnico, daquilo que na altura se chamava ICN, espero que ainda esteja vivo, pois há bem pouco tempo, já bastante mal, ainda o vi num Centro Comercial com a mulher.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-10645022424665286502009-01-27T12:16:00.000+00:002009-01-27T12:16:00.000+00:00Meu caroNão nos conhecemos, de facto. E vim parar ...Meu caro<BR/>Não nos conhecemos, de facto. E vim parar a este blog e ao Estrago da Nação por uma citação no Público. Tão só.<BR/><BR/>Mantenho o que escrevi face ao que sei, face ao que aqui li.<BR/><BR/>Não tenho do assunto o seu conhecimento, tendo em conta o que agora se vai sabendo, nomeadamente por comentários, seus e de terceiros. Em parte significativos. Mas eu não vou por aí, que nisto não tenho odiozinhos de estimação. Mais: para discutir a legalidade da aprovação do Freeport, porque me importa a boa ou má relação com o SE. A menos que as boas relações fossem um imperativo legal a observar.<BR/><BR/>Depois, porque raio não pode um ministro interessar-se particularmente por um assunto como o do Freeport? Que raio de argumento é este, se até o faz de forma clara?<BR/><BR/>E queria vê-lo desbloqueado? E depois? Que mal há nisso? Ou acha normal que um empreendedor deste ou outro projecto, tenha que aguentar, sem mais, a lentidão da burocracia estatal? Acha ilegítimo que tal empreendedor procure, junto de quem pode, que haja outra celeridade?<BR/><BR/>Mas se questiono o que leio, não me atrevo ao seus <BR/>“Quanto ao mais parece que estamos perante um defensor de José Sócrates” e <BR/>“Mas já penso ser possível querer ser agradável ao seu tio ou ao seu correligionário da Câmara de Alcochete”.<BR/>Porque é atrevimento seu admitir que, para ser independente e sério na abordagem do assunto, forçoso é que se não aprecie o visado. E o “já penso” deixa-o cair na armadilha de confundir estados de alma com a realidade. Com os factos.<BR/><BR/>Como certamente acompanha o assunto ao pormenor, gostaria de o ver aqui a contestar, ponto por ponto, a defesa ontem feita por Pedro Silva Pereira da legalidade da aprovação do projecto, na SIC. Mas sem estados de alma, com dispensa de opiniões, limitando-se ao que são factos.<BR/>E com mais cuidado que o da Quercus, que ainda aguarda despacho do arquivamento de queixa que já tem anos.<BR/><BR/>Para mim, arrumada a questão da legalidade da aprovação do projecto, caem por terra as insinuações com que se procura atingir Sócrates. Por isso, comece por aí, se tiver coragem, tendo em conta o que já afirmou sobre o PM. Nisso foi franco, mas não é a franqueza que lhe permite ter razão.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-6114125859027130312009-01-27T11:21:00.000+00:002009-01-27T11:21:00.000+00:00meu caromente pois eu trabalhava numa empresa que ...meu caro<BR/>mente pois eu trabalhava numa empresa que contratava os seus serviços, bem como de um técnico do icnb já falecido<BR/>e eram estudos de impacteAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-68843325860524033342009-01-27T00:02:00.000+00:002009-01-27T00:02:00.000+00:00Acusam-me muitas vezes de eu dar respostas a mais....Acusam-me muitas vezes de eu dar respostas a mais. Mas, como os comentários ainda são poucos, aqui vai.<BR/>Quanto ao bem informado anónimo deve saber que aquilo que eu fazia na DGA nada tinha a ver com os EIA e que estava autorizado, de acordo com a lei, a desenvolver actividade privada. Por isso por aí não me apanha. Se quer saber, a todos os concursos que concorri na minha carreira de técnico superior constava sempre do meu curriculum as actividades privadas que desempenhava.<BR/>Quanto ao A. Moura Pinto, que penso que não conheço, gostaria de lhe dizer o seguinte.<BR/>Se o Ministro não quisesse resolver este caso, bastava dizer a quem o contactou, seja o tio, o que hoje já parece claro, depois do seu comunicado, seja a Câmara de Alcochete, que quem tratava destes assuntos era o seu Secretário de Estado. Era o modo burocrático de não fazer nada. Dar uma ordem ou ter uma conversa com o Secretário de Estado seria um pouco suspeito. Nada melhor do que promover uma reunião entre todos os interessados para ver se a situação se desbloqueava e mostrar o seu empenho no caso. Foi este o caminho seguido. Cada um interpreta esta reunião como quiser. Para mim ela tem esta leitura. As razões porque estava interessado em desbloquear o caso podem ser várias. Hoje, depois do comunicado do tio, Sócrates até pode aparecer como herói, conseguiu fintar um gabinete de advogados que andavam a pedir dinheiro para desbloquear uma situação, pondo cobro a isso. E digo-lhe até que é provável que tenha sido isso que sucedeu.<BR/>Quando escrevi que não devia simplificar tanto os assuntos, referia-me à facilidade com que me acusou de dizer que o Ministro era burro, o que manifestamente era uma simplificação em relação à minha prosa.<BR/>Quanto ao mais parece que estamos perante um defensor de José Sócrates. Eu sei que não é com acusações destas que se deve prosseguir a luta política. Mas, se quer que lhe diga, não tenho qualquer respeito pelo José Sócrates, mas sei que é esperto de mais para se deixar envolver por um simples caso de luvas. Mas já penso ser possível querer ser agradável ao seu tio ou ao seu correligionário da Câmara de Alcochete. Nada disto é ilegal, ele só se limitou a promover uma reunião para desbloquear um assunto que estava encravado.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-30160634458923738652009-01-26T19:36:00.000+00:002009-01-26T19:36:00.000+00:00meu caroja ser técnico do instituto do ambiente ou...meu caro<BR/>ja ser técnico do instituto do ambiente ou DGA e trabalhar para fora como fazia é normal.....Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-51650320863038790932009-01-26T16:47:00.000+00:002009-01-26T16:47:00.000+00:00Naturalmente que tem o direito de entender que é e...Naturalmente que tem o direito de entender que é estranha a presença do ministro na reunião. Mas isto, por si, vale o quê? Que, sendo estranho para si, tenha que o ser para os outros?<BR/><BR/>O ministro não negou que tenha estado. O SE não negou a presença do ministro. Aliás, havia mais gente por lá, isto é, outros estavam ao corrente. Que anormalidade há nisto?<BR/><BR/>Na minha actividade, muitas vezes me encontrei em situações idênticas. E nisso, apenas fazia questão de às reuniões que me pediam chamar igualmente os subordinados que tivessem a ver com o assunto. Diria que por uma questão de lealdade, porque me interessava sempre tb saber a posição deles sobre o que estivesse em causa.<BR/><BR/>Eu nunca fui funcionário público. Mas uma coisa lhe digo: se tivesse que dar sinais, não seria com a promoção de uma reunião envolvendo terceiros. Chamaria o SE e dir-lhe-ia o que pensava ou o que entendia da matéria. Agora querer dar sinais junto de terceiros seria estupidez, mesmo que diga que não vem a propósito.<BR/><BR/>A questão, meu caro, não é simplificar as coisas. De qq modo muito lhe agradeço o conselho.<BR/>A questão, pegando nas suas palavras – palavras de quem certamente se tem por muito exigente quanto à objectividade dos factos – é que agora escreve isto: “E as razões podiam ser as mais diversas. Até para favorecer o seu correligionário do PS, Presidente da Câmara de Alcochete”. <BR/><BR/>Será que não se dá conta de pretende que os outros – quem o lê - tomem por factos as suas insinuações?<BR/><BR/>Já agora: fui ao Estrago da Nação, como sugere no seu texto. E pasmei de tanta confusão entre factos com insinuações ou, se quiser, meras opiniões. Deixei lá registo disso.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-56984533020038769562009-01-26T11:50:00.000+00:002009-01-26T11:50:00.000+00:00Com certeza que não. Quando se delega não se deixa...Com certeza que não. Quando se delega não se deixa de intervir. No entanto, é estranho a presença do Ministro numa reunião para tratar de um assunto do seu Secretário de Estado. O próprio Secretário de Estado garantiu que Sócrates não se intrometia nos assuntos relacionados com os AIA. Isto para justificar que a responsabilidade da decisão era dele. Estranha-se portanto que o Ministro participe num assunto que podia ser resolvido pelo seu Secretário de Estado, só se tiver grande empenho nisso. Quanto à estupidez penso que ela não é para aqui chamada. Pois, a este nível ninguém vai pensar que o Ministro está corrompido, e não sei se é o caso, só mostra que ele tem empenho em que o caso se resolva. Não sei se alguma vez foi funcionário público. Eu, por ter sido, percebo muito bem os sinais que se querem dar quando alguém de um nível superior aparece, é que tem empenho na resolução do assunto. E as razões podiam ser as mais diversas. Até para favorecer o seu correligionário do PS, Presidente da Câmara de Alcochete. Portanto aconselho-o a não simplificar tanto as coisas.<BR/>Quanto ao Marcelo serviu só para ilustrar um tema que eu estava a desenvolver. Ou seja, não foi porque que ele falou na televisão que escrevi sobre o assunto. Foi porque ele disse coisas que eu pensava que aproveitei o seu comentário.Jorge Nascimento Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/00783112182606381782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694923206633660844.post-40456226221762207712009-01-26T11:15:00.000+00:002009-01-26T11:15:00.000+00:00Uma coisa que não entendo é isto: quando se delega...Uma coisa que não entendo é isto: quando se delega, deixa de haver legitimidade para intervir? A responsabilidade, nomeadamente a política, delega-se? Se não se delega, não se pode intervir? Entre ministro e secretário de estado não existe qq hierarquia ou dependência?<BR/>Depois, admitindo que o ministro não é burro – embora a análise vai no sentido contrário – teria que estar presente, dar a cara, denunciar-se perante tantos para conseguir o que se quer dar a entender era o seu objectivo? Não seria burrice e ingenuidade a mais?<BR/>Claro que uma coisa me deixa sossegado: o apoio que encontra nas análises de MRS. Porque, como se sabe,quando ele fala,em geral, a gente cala-se. De espanto.A. Moura Pintohttps://www.blogger.com/profile/07114831829845332263noreply@blogger.com